Vôlei brasileiro lança campanha contra discriminação: “Com Preconceito Não Tem Jogo”
O vôlei brasileiro lançou uma campanha poderosa contra a discriminação com o lema “Com Preconceito Não Tem Jogo” no Dia Internacional de Combate à Homofobia, Bifobia e Transfobia, celebrado em 17 de maio.
Durante o jogo entre Brasil e Estados Unidos pela Liga das Nações feminina, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) apresentou a iniciativa com a participação de atletas e personalidades como Natinha, Nyeme, Maria Clara, Thiagão, Anderson Melo, Sheilla, e a mascote Zecaré, que entraram em quadra vestindo camisas com as cores LGBTQIA+. A mensagem foi clara: “Família, a gente defende. Por isso, não pedimos respeito, nós exigimos respeito. Nós não toleramos racismo, homofobia ou qualquer tipo de preconceito”.
Na entrada do Maracanãzinho, foram distribuídas tatuagens temporárias com o slogan da campanha para os torcedores, e um manifesto foi exibido antes do jogo. Radamés Lattari, presidente da CBV, destacou a importância da campanha em ano olímpico, afirmando que ela amplifica a mensagem de inclusão, educação e respeito.
A campanha também se desdobrará nas redes sociais da CBV e será reforçada na disputa masculina da Liga das Nações na próxima semana. Uma camisa comemorativa foi lançada para marcar o início da campanha, desenvolvida em parceria com a End To End, apresentando símbolos das minorias na gola dos atletas.
A reação do público foi entusiástica, com aplausos e vibração ao ver as personalidades em quadra. A CBV reafirmou seu compromisso contra o preconceito, destacando que a discriminação não tem espaço no vôlei nem na sociedade.
Desde 2022, a CBV é a primeira confederação esportiva do Brasil a adotar uma política de promoção da equidade de gênero e valorização da diversidade. Após casos de racismo na Superliga B, a CBV implementou penalizações mais severas para atos de preconceito, reforçando seu compromisso com a inclusão e o respeito. Danielle Vilhena, Diretora de Projetos e Operações de Marcas da Agência End to End, destacou o papel educacional do esporte na propagação de valores inegociáveis e na conscientização das pessoas.