Previsão de 500 mil empregos no parque eólico no Açu

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Lançado em meados de 2023, o Projeto-Piloto Eólica Offshore visa criar um ambiente propício para o desenvolvimento de projetos e facilitar a implementação de parques eólicos offshore na região Norte do estado. Sob a liderança da Secretaria de Energia e Economia do Mar do governo estadual do Rio, a iniciativa pretende gerar 500 mil empregos ao longo de sua execução.

Prevê-se que os leilões de áreas e a implantação das eólicas offshore comecem até o início de 2025. Para este fim, o Porto do Açu identificou uma área de 5 km² a 12 km da costa para o projeto-piloto.

A iniciativa do governo já atraiu mais de 60 empresas e instituições de diversos setores, incluindo óleo e gás, logística portuária e energia, interessadas em participar desse novo mercado no Rio. O projeto também apresenta um potencial de geração de 24 GW, sem considerar áreas em processo de licenciamento que atualmente estão sobrepostas.

Em paralelo, no Congresso Nacional, está em tramitação o Projeto de Lei nº 11.247/18, que visa regulamentar a instalação de parques marítimos com turbinas de 120 metros de altura, capazes de transformar a energia cinética das correntes de ar em energia elétrica limpa e renovável.

A Firjan está acompanhando de perto toda essa movimentação, conectando investidores interessados no avanço da energia limpa e na descarbonização das empresas de petróleo e gás.

Com a sanção da legislação federal, espera-se que os leilões de área e a implantação das eólicas offshore comecem até o final deste ano ou no início de 2025. O Porto do Açu, beneficiado pela proximidade do futuro parque, deverá concentrar a logística das operações.

As torres de 120 metros de altura sobre o mar só devem começar a operar plenamente em 2032, estimam os especialistas. Este é um segmento novo no Brasil, e o governo do Rio tomou uma iniciativa importante para fomentar essa atividade e diminuir os riscos operacionais.

Hugo Leal, secretário estadual de Energia e Economia do Mar, acredita que o estado tem potencial para se tornar um hub de geração eólica offshore, atraindo fabricantes para se instalarem no Rio e atendendo às demandas internas e internacionais.

Enquanto isso, a Secretaria de Energia e Economia do Mar iniciou o processo de licenciamento prévio das operações do projeto-piloto eólico offshore e está em conversas com o governo federal sobre o licenciamento do projeto-piloto.

Além disso, o parque eólico pode estar conectado à produção de hidrogênio verde ou de baixo carbono, atendendo à demanda crescente por produtos com menores emissões de carbono. Isso pode reforçar o diferencial competitivo do Brasil na produção de óleo e gás e elevar sua posição no mercado internacional.

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