Partido aliado de Wladimir ameaça romper

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O período eleitoral ainda não começou oficialmente, mas os bastidores da política em Campos dos Goytacazes já estão fervilhando. O partido Agir, que integra a base governista, está insatisfeito com algumas posturas recentes do prefeito e pré-candidato à reeleição Wladimir Garotinho (PP), chegando a ameaçar uma mudança para a oposição.

No último sábado (11), ocorreu uma reunião com todos os pré-candidatos a vereador que apoiarão a reeleição de Wladimir, da qual o Agir novamente foi excluído. Esse evento foi o ponto de ruptura, segundo Ptak, que viu na exclusão um claro sinal de desinteresse do prefeito pelo partido.

Edmar Ptak classifica a postura de Wladimir como “imaturidade política” e ameaça transformar o Agir em oposição, incluindo a possibilidade de lançar sua própria candidatura a prefeito. Ptak afirmou que se Wladimir mantiver sua postura, o Agir continuará independente e ele colocará seu nome à disposição como pré-candidato a prefeito.

Edmar Ptak sugeriu que a mudança de comportamento de Wladimir em relação ao Agir pode ser atribuída a duas razões principais. Primeiro, a independência do partido na Câmara Municipal, mesmo sendo parte da base de apoio à reeleição. O Agir não comprometeria sua autonomia nas votações e fiscalização das contas do Executivo.

Outra razão seria a proximidade do presidente do Agir, Thiago Virgílio, com o ex-governador Anthony Garotinho, pai do prefeito. Essa relação pode gerar insegurança e medo em Wladimir sobre o surgimento de uma nova liderança política em Campos fora de seu controle.

Thiago Virgílio, presidente do Agir, encontra-se em uma posição delicada devido à sua relação próxima com a família Garotinho. Edmar Ptak revelou que, se o partido seguir para a oposição, Virgílio renunciaria à presidência do Agir, permitindo que Ptak assumisse a liderança e potencialmente lançasse sua candidatura a prefeito ou formasse uma aliança com outro candidato de oposição.

Virgílio concorda com a postura de Ptak, mas não pode adotar a mesma direção devido aos seus laços estreitos com a família Garotinho, laços que Ptak não possui.

A crise entre o Agir e Wladimir Garotinho ilustra as complexas dinâmicas e negociações que permeiam a política campista, com desdobramentos que podem impactar significativamente o cenário eleitoral.

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