Mortes violentas no Rio apresentam o menor número de vítimas em 32 anos

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Com o uso de câmeras nos uniformes de alguns policiais, o Estado do Rio de Janeiro iniciou o segundo semestre com reduções expressivas nos crimes contra a vida. O indicador estratégico Letalidade Violenta (homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, morte por intervenção de agente do Estado e roubo seguido de morte) diminuiu 33% no mês de julho, registrando o menor número de vítimas para o mês desde 1991 – quando iniciou a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Foram 445 vítimas em julho de 2022, contra 299 em julho de 2023, ou seja, menos 146 mortes. Na análise dos delitos que englobam os crimes contra a vida, foi observado que no mês passado o Rio de Janeiro também atingiu o menor número de homicídios em 32 anos, considerando o mês de julho, com uma queda de 30%, e reduziu em 42% as mortes por intervenção de agente do Estado.

– A vida é o bem mais precioso, então a redução das mortes violentas é algo que precisa ser valorizado. Temos investido muito em tecnologia e treinamento das forças de segurança e a redução desse indicador estratégico é uma questão que é sempre cobrada para quem está no comando das polícias Civil e Militar. O trabalho integrado para alcançar esse objetivo também é algo que precisa ser destacado – disse o governador Cláudio Castro.

Os crimes contra o patrimônio também merecem destaque. O roubo de cargas caiu pela metade no sétimo mês do ano, com um declínio de 52%, resultando no menor número de casos para o mês desde 1999; o roubo de veículos apresentou menor número de casos para o mês desde 1991, com 844 roubos a menos; e os roubos de rua (roubo a transeunte, roubo de aparelho celular e roubo em coletivo) declinaram 24%, registrando o menor número para julho desde 2004.

– A queda que os roubos de veículos tiveram no mês de julho mostra a importância do uso da Inteligência e da integração entre as polícias estaduais. Além do roubo de veículo, outros crimes contra o patrimônio, que causam grande sensação de insegurança na população, também estão diminuindo e esses resultados podem ser considerados uma vitória para a segurança pública do estado – afirmou a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz.

Em sete meses, a produtividade policial das forças de segurança fluminense apresentaram ótimos resultados. O número de fuzis tirados das mãos dos criminosos subiu 53% (444); no total, 4.186 armas de fogo saíram de circulação em sete meses. Além disso, por dia, as polícias prenderam 106 pessoas em flagrante e recuperaram cerca de 42 veículos roubados.

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