Marcelo Leandro, árbitro campista, é premiado na Superliga Feminina de Vôlei

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Ontem, domingo (21), Minas e Praia Clube disputaram o título da tão esperada Superliga Feminina 2023/2024. No Ginásio Geraldão, em Recife (PE), o Minas saiu vitorioso, conquistando o troféu do 30º ano da competição ao vencer o rival por 3 sets a 1 (25/23, 21/25, 25/16 e 25/21). Com essa vitória, o time de Belo Horizonte alcançou o pentacampeonato do torneio. Em 2024, o Minas também conquistou a Supercopa e o Sul-Americano, enquanto o Praia foi campeão mineiro e da Copa Brasil.

Mas as celebrações não ficaram restritas apenas às jogadoras, comissão técnica e torcedores. Marcelo Leandro, de 49 anos, nascido em Campos dos Goytacazes, foi nomeado o melhor árbitro da Superliga nesta temporada.

Marcelo compartilhou que fez o curso de arbitragem em Campos, no ano de 1997, promovido pela Federação de Vôlei do Rio, através do professor Aníbal Wagner. Ele se tornou Aspirante Nacional em 2008 e Árbitro Nacional em 2015. Desde então, Marcelo tem participado das principais competições de vôlei, incluindo finais da antiga Superliga Masculina 2015, final da Superliga Feminina como juiz de linha 2015, etapa da Superliga Masculina 2016, Jogos Olímpicos Rio 2016, entre outros eventos ligados ao esporte.

Marcelo Leandro expressou sua surpresa ao conquistar este título nesta temporada: “Foi muito inesperado. Uma grata surpresa, pois, na categoria nacional, raramente recebemos essa premiação, geralmente são apenas os árbitros internacionais. Mas me sinto muito honrado com essa possibilidade. Fizeram uma surpresa para mim na manhã deste domingo.”

Reconhecida por especialistas como uma das melhores arbitragens do mundo, Marcelo reforçou essa opinião e citou exemplos de árbitros brasileiros que estão se destacando em outros países: “A arbitragem brasileira de vôlei é a melhor do mundo! Nos últimos anos, as seleções têm participado de quase todas as finais, por isso não vemos nossos árbitros brasileiros nas finais. Nas Olimpíadas de Tóquio, Paulo Turco, árbitro paranaense, estava na final.”

Quando questionado sobre seu jogo favorito ao longo da carreira, Marcelo mencionou que todos têm sua importância, mas alguns permanecem vivos em sua memória: “Todo jogo tem sua importância e sua atmosfera única. Mas trabalhar no Maracanãzinho lotado, no jogo Sesc Flamengo x Osasco, foi uma sensação incrível. Já havia apitado o jogo de reabertura do Maracanãzinho entre Sesc Flamengo x Praia.”

Quanto ao presente e futuro profissional, Marcelo prefere viver o momento e aguardar o próximo desafio: “Minha vida no voleibol foi marcada pelos momentos. Nunca imaginei, morando no interior do Rio, me tornar um árbitro de nível nacional, assim como nunca imaginei estar no cenário da Superliga, muito menos trabalhar na Rio 2016. Então, para resumir, aguardo o próximo jogo, na próxima temporada da federação e da Superliga.”

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