Frente parlamentar da Alerj discute alto índice de presos com tuberculose

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O alto índice de pessoas encarceradas com tuberculose, a falta de funcionamento do Hospital Sanatório Penal e a cobrança urgente de soluções pelos órgãos competentes foram os temas centrais da audiência pública realizada, nesta terça-feira (10/10), pela Frente Parlamentar Estadual de Combate a Prevenção à Tuberculose, HIV e Diabetes, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os integrantes do debate participaram de forma remota.

Alexandra Sanchez, representante do Fórum Permanente de Saúde do Sistema Penitenciário, pontuou a dificuldade de detectar os casos de tuberculose em decorrência de problemas operacionais e da baixa oferta de testes rápidos moleculares para os presos. Além disso, ela destacou a importância de uma unidade móvel de raio-x, salientando que se o exame for feito rotineiramente é possível reduzir para 1% a prevalência da doença, que atualmente está na casa de 12%.

“O que precisa ser feito é a busca ativa sistemática de internos com a doença. Infelizmente, só 40% dos casos penitenciários são diagnosticados. A tuberculose é amplificada no sistema penitenciário e quando a pessoa doente sai sem tratamento, acaba aumentando a transmissão quando deixa a prisão”, afirmou Sanchez.

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