Caso Letycia: suspeito de ser o mandante teria tentado resetar o aparelho celular no dia do crime

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O suspeito de ser o mandante do crime que vitimou a gestante Letycia Peixoto Fonseca, tentou apagar histórico no seu aparelho celular no dia do crime, segundo investigações da Polícia Civil. No dia 2 de março, ele teria feito pesquisas de “como resetar um Iphone” e “como limpar o icloud”. A informação foi publicada pelo Jornal O Globo. Além disso, Diogo Viola Nada mantinha um relacionamento com duas mulheres há oito anos.

Diogo Nadai (à esquerda) e Letycia Peixoto (à direita)

Casado desde 2010 e mantendo um relacionamento extraconjugal com Letycia desde 2015, nenhuma das duas mulheres sabiam. A justificativa para as ausências seria viagens de trabalho.

Durante depoimento na 134 Delegacia de Polícia, situada em Campos, Diogo e a esposa informaram que não estavam juntos há cerca de três anos, ainda que se mantivessem legalmente casados. Entretanto, segundo a polícia, as trocas de mensagens entre eles indicavam indícios que o relacionamento amoroso ainda existia. A delegada, Natália Patrão, informou que solicitou ao suspeito o seu material genético para confirmação de paternidade através do exame DNA, mas o mesmo se recusou a fornecer.

O crime

Grávida de oito meses, Letycia estava no carro da empresa em frente à casa da mãe acompanhada de uma tia-avó, 50 anos, quando foi surpreendida pelos criminosos em uma moto sendo alvejada por quatro tiros. Em ato de desespero, sua mãe, que estava do lado de fora do carro, tentou segurar o atirador – que saltou da moto e efetuou um tiro, atingindo a perna de Síntia Peixoto, mãe de Letycia.

Familiares das vítimas conseguiram retirar Letycia do banco motorista e a levaram para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde foi constatada a morte. Um parto cesariana de emergência foi realizado para tentar salvar o bebê, mas segundo o tio da vítima, o pequeno Hugo teria nascido com roxidão, sendo encaminhado para a UTI neonatal da Beneficência Portuguesa de Campos, morrendo horas depois. Síntia, sua mãe, foi atendida ainda no HFM, fez exames e recebeu alta.

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