A família é um suporte fundamental para quem tem diabetes
Quando se trata de controlar o diabetes, além das orientações sobre dieta e exercícios, o apoio emocional e prático da família é crucial. Estudos, como um publicado na revista BMJ Open Diabetes Research & Care, indicam que a convivência com cônjuges contribui para um melhor controle glicêmico a longo prazo.
A presença da família mantém os pacientes motivados e disciplinados, auxiliando no tratamento que envolve administração de medicamentos, monitoramento regular da glicose e consultas médicas. Essa conscientização familiar resulta em um suporte fundamental para o controle metabólico adequado, conforme destaca o endocrinologista Wellington Santana da Silva Junior.
Os relatos de casos reforçam a importância desse apoio: o aposentado Renato Faria teve uma mudança significativa em seu manejo do diabetes ao viver com a filha, que o auxiliava com refeições saudáveis, cálculo de insulina e cuidados médicos.
Da mesma forma, o arquiteto Carlos Benedetto recebe suporte da esposa na preparação de doces sem açúcar, facilitando o controle da glicemia. Além do aspecto prático, o psicólogo Rafael Marques destaca o papel emocional da família, ajudando os pacientes a lidar com estresse, ansiedade e isolamento após o diagnóstico.
O administrador Fabiano Araújo, diagnosticado com diabetes tipo 1, mudou seu estilo de vida pensando nas filhas. Ele adotou uma abordagem mais séria para gerenciar o diabetes, incluindo alimentação saudável e exercícios regulares, tornando-se atleta. Sua família desempenha um papel crucial, oferecendo apoio constante e monitorando sua glicemia durante competições esportivas.
Esses relatos enfatizam como o apoio da família é vital para os pacientes diabéticos, não apenas no aspecto prático do tratamento, mas também no suporte emocional, contribuindo significativamente para uma melhor qualidade de vida.
