Vans de transporte em manifestação na prefeitura de Campos

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Na manhã de ontem. quarta-feira (21), permissionários de vans do Setor C realizaram uma paralisação e um protesto em frente à Prefeitura de Campos. Segundo Jeferson Henrique Oliveira, representante dos permissionários, o setor atende localidades mais distantes, como Morro do Coco, Vila Nova, Conselheiro Josino, Santa Rita, Santo Eduardo, entre outras. As vans ficaram estacionadas em frente ao Centro Administrativo José Alves de Azevedo. Os demais setores seguiram operando normalmente.

O motivo da paralisação, de acordo com Jeferson, é o bloqueio no repasse do subsídio da tarifa social, que já acumula cerca de R$ 100 mil. Esse subsídio é destinado aos permissionários das chamadas “linhas longas”, permitindo que os passageiros paguem uma tarifa reduzida de R$ 3,50, enquanto a Prefeitura cobre a diferença dos custos, já que os valores variam conforme a localidade.

Ele afirma que o problema começou em janeiro deste ano, após a posse de Álvaro na presidência do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT). Segundo Jeferson, o IMTT suspendeu os pagamentos alegando que a empresa RioCard identificou inconsistências nos relatórios das transações feitas pelos cartões. Todo o material e a documentação dos permissionários foram entregues ao IMTT, mas até o momento o impasse não foi resolvido.

Jeferson alerta que, caso não haja uma solução, os permissionários serão obrigados a cobrar a tarifa integral, que pode chegar a R$ 16,50 para Santo Eduardo, R$ 11 para Palmares, R$ 8,50 para Vila Nova e R$ 7 para Conselheiro Josino.

Ele também afirma que foi solicitada uma fiscalização presencial do IMTT, que não aconteceu. Jeferson reforça que a própria RioCard, responsável pela gestão dos cartões, declarou que não há provas de fraude, apenas inconsistências. Mesmo assim, os pagamentos seguem bloqueados, aguardando a conclusão do processo administrativo. “O IMTT não acusa formalmente e nem conclui o processo, o que impede os permissionários de receberem de forma correta”, disse.

O grupo busca um diálogo direto com o prefeito para resolver a situação. “Se não houver uma solução, quem vai pagar essa conta é o passageiro, que perderá o direito à tarifa social”, lamentou Jeferson.

As linhas afetadas são Morro do Côco, Divisa/Mutuca, Santo Eduardo, Santa Maria, Vila Nova, Murundu, Palmares e Mata da Cruz.

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