O futuro político de Bruno Pezão na Câmara de Campos em debate
O vereador Bruno Pezão (PP), reeleito com 4.880 votos para a Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, enfrenta um cenário incerto após ser considerado foragido pela Polícia Civil. A situação levanta questionamentos sobre seu futuro político e a ocupação de sua cadeira no Legislativo municipal.
De acordo com a Lei Orgânica do Município, um vereador que não tomar posse até 15 dias após 1º de janeiro pode perder o mandato. Caso Pezão se entregue às autoridades, ele poderá ser empossado por videoconferência ou sob escolta, conforme decisão judicial, e exercer o mandato até o desfecho do processo legal, o que pode ser demorado. Se permanecer foragido, poderá ter o mandato cassado, resultando na convocação do primeiro suplente do Progressistas, Dr. Maninho. Se, além da cassação, os votos de Pezão forem anulados, a composição da Câmara pode ser alterada, possivelmente beneficiando candidatos de outros partidos.
Bruno Pezão foi diplomado em 16 de dezembro de 2024, quando foi intimado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).
Em 20 de dezembro, a Polícia Civil o declarou foragido após a emissão de um mandado de prisão preventiva por suspeita de lavagem de dinheiro. Desde então, seu paradeiro é desconhecido.
