Moradores do Parque Aurora fazem protesto por causa de desvio de caminhões em Campos

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Moradores da Chatuba, no Parque Aurora, em Campos, realizaram um protesto na tarde desta quarta-feira (28), bloqueando a Avenida José Alves de Azevedo. Eles reclamam do tráfego intenso de caminhões na região, causado pelo desvio necessário devido à obra paralisada na Estrada dos Ceramistas.

De acordo com os manifestantes, a avenida não tem estrutura para suportar o fluxo constante de veículos pesados, o que já resultou em danos no asfalto, rachaduras em residências e aumento no risco de acidentes. Além dos prejuízos, eles relatam barulho excessivo, noites mal dormidas e sensação de insegurança.

Segundo ela, acidentes já foram registrados, incluindo veículos que caíram no valão por falta de espaço. “Mais à frente, a rua é muito estreita. Sem ciclovia ou acostamento, os motoristas são obrigados a se jogar para dentro do valão”, lamentou.

A Polícia Militar acompanhou o protesto, e o Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar as chamas e liberar a via.

Em nota, a Prefeitura informou que vem cobrando há meses do governo estadual e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) o cumprimento dos prazos da obra e a instalação de um sistema de “pare e siga” no trecho interditado, para aliviar os transtornos.

A gestão municipal também reforçou que o DER-RJ se comprometeu, por meio de ofício, a realizar reparos nas vias usadas como desvio, mas até agora não cumpriu o acordo.

Por sua vez, o DER-RJ informou que recebeu o ofício da Prefeitura nesta quarta-feira e já respondeu, explicando que, no momento, não é possível implantar o sistema de “pare e siga” na Estrada dos Ceramistas. A previsão é que a rodovia seja liberada no final do próximo mês.

O órgão explicou que parte do pavimento ainda está em processo de cura (secagem) e precisa de 28 dias para garantir a qualidade e durabilidade da obra.

O DER-RJ reafirmou o compromisso com a melhoria da infraestrutura viária da região e disse estar aberto ao diálogo para buscar soluções que reduzam os impactos à população e aos setores produtivos locais, sempre priorizando a segurança e o interesse público.

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