Ginasta brasileira supera depressão e perda da irmã para ser bronze em Olimpíadas
A jornada da ginasta brasileira Lorrane Oliveira até o bronze nas Olimpíadas de Paris não foi fácil: ela superou a depressão e a perda da irmã 3 meses antes do início dos jogos. Que guerreira!
Já em 2022 veio a primeira dificuldade. Depois do Mundial de 2022 a atleta passou por um quadro de saúde mental, que atrapalhou bastante a preparação para o ciclo Paris 2024. Superada a doença, Lorrane se viu diante de outra dificuldade.
No início de 2024, ela perdeu Maria Luiza, a irmã de 21 anos. A ginasta, com a ajuda das colegas de equipe, membros da comissão técnica e psiquiatras e psicólogos, mais uma vez superou a adversidade. Agora, ela brilhou em Paris e vai trazer a medalha de bronze na ginástica feminina de equipes para o Brasil. Que guerreira!
Dificuldade em treinar
O ciclo olímpico para as atletas começa anos antes dos Jogos Olímpicos. As atletas disputam competições ao longo de um período que pontuam no ranking para classificação para as Olimpíadas.
Na ginástica, o Mundial é uma das disputas mais importantes. Em 2023, Lorrane não vinha bem e problemas externos à quadra atrapalharam o rendimento.
Ela acabou entrando em um quadro depressivo e com crises de ansiedade. Os treinos foram deixados de lado momentaneamente e aos poucos ela foi superando a depressão.
Para ela, uma das grandes responsáveis pela ajuda foi a irmã. Segundo Lorrane, Maria a “salvou”.