Estado corre o risco de atrasar salários segundo Cláudio Castro caso STF não suspenda dívida do RJ com a União

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Governador Cláudio Castro (PL) alerta para possíveis atrasos nos salários do Rio de Janeiro caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não suspenda a dívida do estado com a União. Em entrevista nesta segunda-feira (29), Castro discutiu a ação movida no STF para revisar a dívida do RJ, atualmente em R$ 191 bilhões. Na semana anterior, o estado solicitou ao STF a suspensão dos pagamentos até que um acordo sobre os juros seja alcançado.

Castro prevê que o estado possa enfrentar atrasos nos salários, talvez não imediatamente, mas possivelmente até o final de 2026, caso o ministro Dias Toffoli negue o pedido. Ele enfatizou que a intenção é pagar a dívida, mas questionou a natureza e os indexadores aplicados. O governador ressaltou que o estado não recebeu descontos na dívida quando houve mudanças na arrecadação federal.

Ele comparou a dívida com a União ao “crédito rotativo” do cartão de crédito, destacando a necessidade de discutir os termos para evitar que a dívida se torne impagável. Castro também mencionou a redução líquida de cerca de R$ 9 bilhões nos gastos do estado anualmente e explicou que o RJ está pedindo um valor arbitrado até que uma renegociação justa seja alcançada.

Quanto aos cortes, Castro reconheceu a necessidade de equilibrar as contas, mas ressaltou que o estado já realizou cortes ao longo dos anos. Ele destacou os gastos fundamentais com segurança pública, saúde e educação e enfatizou que a dívida é o principal obstáculo para o equilíbrio financeiro do estado.

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